segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

AVATAR


Uma nova visão para o cinema

Em Avatar, o diretor James Cameron, que não havia produzido outro filme de ficção desde Titanic, que foi um dos maiores fenômenos da história do cinema, trouxe técnicas que pareceram revolucionar a visão cinematográfica.

O enredo conta a história de um ex-fuzileiro chamado Jake Sully (Sam Worthington) que recebe a missão de adentrar em um planeta chamado Pandora para capturar um minério que poderá solucionar a crise energética da Terra. Para isso, ele terá sua mente ligada à um avatar (um corpo biológico produzido do DNA humano e dos nativos de Pandora, os Na’vi), o qual é capaz de respirar o ar do planeta que é letal para os seres humanos.

No entanto, ao se apaixonar pela habitante local, Neytiri (Zoe Saldana) e a fazer parte do povo Na’vi conhecendo seus costumes e se tornando um deles, Jake se vê dividido entre qual ordem seguir: ajudar os Na’vi a derrotar os humanos que logo chegarão para uma grande batalha ou se juntar ao grande exército que pretende destruir Pandora para capturar o minério.

Avatar deixa claro todo o esforço e desempenho dados pelo diretor que sempre se entrega as suas produções explorando todos os recursos que puder, como nos filmes Exterminador do Futuro e Titanic. Agora sua mais recente produção consegue por uma nova visão ao cinema no quesito efeitos especiais em três dimensões permitindo que o espectador viva a ação, tendo a impressão de que as criaturas de Pandora são reais.

Vale a pena conferir Avatar até mesmo para quem não curte filmes de aventura fictícia, pois tenho certeza que em algum momento se verá pego de supresa pelas cenas que levam o público para dentro dos telões.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

De Pernas Pro Ar


O que vale é ousar

O espetáculo teatral estrelado por Cláudia Raia que esteve recentemente em cartaz no teatro Bradesco no shopping Bourbon em São Paulo, foi mais um exemplo de como as produções musicais vêm se destacando no Brasil. Em um elenco formado por apenas 12 pessoas, o musical conta a vida de uma dona de casa chamada Helô (interpretada por Cláudia Raia) que, cansada com a rotina, decide quebrá-la através da vivência de situações inusitadas.

“De Pernas Pro Ar” surgiu a partir de um sonho de Claudia em que ela circulava pelo país realizando apresentações teatrais dentro de uma caixa que servia de palco, cenário e teatro. A parir daí, o trabalho foi do coreógrafo Afonso Barros, que vive na Áustria e do preparador vocal Marconi Araújo e do compositor Luiz Fernando Veríssimo, além de toda a equipe restante que formou e preparou o enredo.

Distinguindo-se de outros musicais que já passaram pelo país, “De Pernas Pro Ar” utiliza cenários em 3D, o que facilitou para que a peça se expandisse além de São Paulo e Rio de Janeiro.

Durante as duas horas que decorrem o espetáculo, a atriz Cláudia Raia praticamente não sai de cena, mostrando mias uma vez sua incrível atuação, três anos depois de seu sucesso em “Sweet Charity”, sendo dessa vez a dona de casa que, por viver uma rotina deprimente, passa a ser visitada por seres estranhos que fazem com que suas pernas tomem vida e queiram quebrar essa rotina se aventurando em diferentes situações.

O trabalho corporal dos 11 atores também se mostra espetacular com a precisão de movimentos em cada cena . Claudia alertou para a possibilidade de apresentar o espetáculo em áreas livres e disse que seu sonho é apresentá-lo no Museu do Ipiranga.

Amigas Pero no Mucho


É uma comédia que abrange os mais diversos temas envolvidos pelo universo feminino, trazendo quatro mulheres que ironicamente são interpretadas por homens: Elias Andreato, Eucir de Souza, Romis Ferreira e Leopoldo Pachecco.

Esses quatro atores interpretam muito bem as mais diversas situações que se passam na cabeça dessas amigas que, ao se encontrarem, colocam seus problemas para fora gerando várias discussões entre elas mesmas, levando o público a dar altas risadas. Se você ainda não viu, vale a pena conferir “Amigas Pero no mucho” que encerra a temporada deste ano no domingo dia 20. A peça está em São Paulo no teatro João Caetano, na rua Borges Lagoa, no bairro de Vila Clementino.

2012


Do mesmo diretor de “Independence Day” e “O Dia depois de amanhã” (Roland Emmerich), esse novo filme sobre o final dos tempos, destaca-se pelos efeitos especiais proporcionando em alguns momentos um grande espetáculo visual como a cena em que Los Angeles é aterrorizada pelo terremoto e quando Las Vegas sucumbe em chamas.

Porém, o longa que tem duração de quase três horas, parece se estagnar no final, quando o foco deixa de ser os desastres que assolam o mundo passando a ser a demorada luta dos sobreviventes dentro de uma arca que é invadida pelas águas do mar.

O filme se baseia na profecia do calendário maia que, para alguns, indicam que o mundo acabará no dia 21 de dezembro de 2012, se concentrando no cientista que quer alertar o governo americano do perigo decorrente e de um escritor fracassado que deseja voltar a viver harmonicamente com sua mulher.

“2012” estrelou em 13 de novembro deste ano e permanece em cartaz em alguns cinemas de São Paulo.