terça-feira, 30 de março de 2010

Ilha do Medo


Baseado no livro homônimo de Danis Lehane, o mesmo autor de Sobre Meninos e Lobos, Ilha do Medo, dirgido por Martin Scorsese, deixa o espectador ansiososo e afltito ao mesmo tempo, conforme a superprodução vai se desenrolando. Com ares muito mais fortes de drama do que de suspense, pois, em nenhum momento ele chega a trazer o ambiente de tensão típico dos suspenses em que algo inesperado ocorre, ele tavez tenha recebido essa classificação pelo cenário assustador e pelo desfecho final que é surpreendente, mas não de forma assustadora.


O filme conta a história de dois detetives, Chuck (Mark Ruffalo) e seu chefe Teddy (LeonardodiCaprio), que chegam a uma ilha isolada, a qual abriga um hospital psiquiátrico. Lá a dupla terá que investigar o desaparecimento de uma paciente acusada de matar os três filhos. No entanto, a situação não será nada favorável para os dois, principalmente para Teddy, que começa a ficar extremamente abalado, associando momentos passados na ilha com suas lembranças da II Guerra Mundial.


Vale a pena conferir a brilhante interpretação de LeonardodiCaprio na transfomação de seu personagem, o qual, acaba no final da trama, em um estado pior que os pacientes da clínica.





terça-feira, 23 de março de 2010

Criação


Apesar de não ter sido elogiado pela crítica, o filme Criação mostrou um trama realmente surpreendente através da história de Charles Darwin, interpretado pelo inglês Paul Bettany, no período de sua vida em que ele está escrevendo a obra "A Origem das Espécies" na qual ele descreve a teoria de que o homem é descendente de macaco. A produção também mostra Darwin no momento em que ele começa a sofrer perturbações causadas pela morte de sua filha de 10 anos de idade.


O filme envolve os telespectadores a medida que vão se passando conflitos que abalam tanto o naturalista britânico quanto sua mulher (Jennifer Connelly) que é extremamente religiosa. Os dois começam a discutir cada vez mais, tanto pela divergência de crenças entre eles, como pelo fato da morte da filha que acaba por fazer com que Charles Darwin se distancie de sua família . No entanto, a história mostra que uma simples conversa pode ser a solução para que ambos façam as pazes.


Mesmo com um pouco de exagero na dramatização do enredo, vale a pena conferir essa produção do diretor Jon Amiel.

terça-feira, 9 de março de 2010

Não basta apenas vislumbrar é preciso emocionar


A entrega de seis prêmios do Oscar ao filme Guerra ao Terror, incluindo a categoria que fechou a noite de gala dos astros e estrelas do cinema – melhor filme – nos lembrou o fato de que uma produção, para se tornar a super, não necessariamente precisa investir tanto nos recursos que mais têm se destacado no mercado cinematográfico ultimamente, ou seja, a tecnologia de ponta, trazendo efeitos visuais cada vez mais deslumbrantes.


No entanto, é preciso algo além de todo esse mercado industrial tecnológico, pois eu diria que mais relevante ainda é a produção de um filme em que seus personagens consigam trazer a emoção e o cenário para fora das telas fazendo com que o espectador viva o que se está passando. Sim, o filme 3D também pretende unir ficção e realidade em uma coisa só ao aproximarem o público do cenário e seus personagens, mas acredito que muito mais do que uma viagem pelas telas do cinema através da tecnologia, seja a emoção que sempre acaba por falar mais alto, sendo esta produzida apenas pela forma como os personagens do filme são conduzidos.
Certamente foi isso que garantiu a vitória de Guerra ao Terror, a qual quebrou expectativas de muitos, alguns inclusive que já diziam que o Oscar não teria graça, pois Avatar ganharia em suas nove indicações, o que acabou por não ocorrer, pois o filme dos habitantes de Pandora conquistou apenas três categorias: fotografia, efeitos visuais e direção de arte.


Guerra ao Terror acabou por conquistar o dobro em: montagem, efeitos sonoros, mixagem de som, roteiro, diretor e melhor filme.
Outro grande marco da noite foi o prêmio de melhor diretor que, pela primeira vez na história do Oscar, foi entregue a uma mulher Kathryn Bigelow, nada menos que a ex de James Cameron, diretor de Avatar e detalhe, quem ensinou Kathryn Bigelow a dirigir produções e a realizar e a conduzir o maior ganhador de prêmios do Oscar da noite.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Bastardos Inglórios




Com oito indicações no Oscar 2010,Bastardos Inglórios vem com tudo para a noite de gala, apesar de Avatar estar entre o favorito das mais relevantes categorias do espetáculo. Com interpretações magníficas, o diretor Tarantino traz um diálogo inteligentíssimo e com um humor muito bem trabalhado de forma totalmente sarcástica, que leva a plateia a entrar no ritmo da produção nos primeiros minutos do filme.

A história se desenvolve no período da II Guerra Mundial e se divide em duas tramas que passam momentaneamente, trazendo a vida de uma judia que vive na França, interpretada por Mélanie Laurent, que após ter escapado de um grupo de soldados alemães que exterminam toda a sua família, vai para Paris onde assume uma identidade falsa e se torna dona de um cinema. Enquanto isso, um grupo de rebeldes soldados judeus e alemães liderados pelo tenente norte-americano Aldo Raine (Brad Pitt) se prepara para derrotar Hitler e instalar um golpe no poder.

Com um final espetacular de modo a causar um aumento de expectativa no público, para saber como se dará o fim de Hitler e o que acontecerá aos personagens presentes, Bastardos Inglórios também se candidata como um forte indicado entre as grandes produções. Apesar de ainda estar em cartaz em alguns cinemas, já foi lançado em DVD.

terça-feira, 2 de março de 2010

Amor sem escalas


Com seis indicações no Oscar 2010 de melhor filme, direção, ator (George Clooney) e atrizes coadjuvantes (Anna Kendrick e Vera Farmiga), Amor sem escalas parece ter rompido um pouco o paradigma das comédias que vem sendo produzidas nos telões, famosas por provocar alguns poucos momentos de pequenas risadas nos espectadores. Desta vez o diretor Jason Reitman, de Obrigado por fumar e Juno, vem para o seu terceiro longa-metragem trazendo temas da atualidade que realmente são confrontados pelas pessoas no dia-a-dia, com um toque de humor irreverente que, desta vez sim, leva o público a dar altas risadas.


Na trama, George Clooney interpreta Ryan Bingham, um quarentão grisalho que é funcionário de uma empresa terceirizada com a função de demitir pessoas de outras companhias. Em função disto ele vive viajando, e passa a maior parte da sua vida em aviões, hotéis e carros de luxo. Solteirão convicto, seu coração está prestes a ser abalado com a chegada de uma executiva (Vera Farmiga) que parece mudar sua vida. Além dela, ele tem presença constante de uma jovem executiva que parece ter uma ideia revolucionaria para sua equipe de trabalho, o que acaba por desagradá-lo.